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60 lugares criados com nova creche na Trofa

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Inaugurada a 14 de junho, a nova creche da Santa Casa da Misericórdia da Trofa é um “projeto estruturante” que vem reforçar a resposta social à primeira infância no concelho. A poucos meses de abrir portas, a infraestrutura já está equipada, com equipa docente definida e vagas preenchidas.

Com capacidade para 60 crianças, o novo equipamento fica situado junto ao lar da instituição, em S. Martinho de Bougado, e assume-se como uma aposta inovadora no convívio intergeracional. “Este foi um projeto feito em tempo recorde. Sabíamos que as famílias necessitavam e estamos muito orgulhosos”, afirmou o provedor da Misericórdia da Trofa, Júlio Paiva, durante a cerimónia de inauguração.

A obra, adjudicada por cerca de 1,2 milhões de euros, foi pensada há vários anos. “Recordo-me bem, há dois anos, quando falava convosco, dizia que tínhamos projetos estruturantes para o concelho da Trofa e este era um deles. Sabíamos bem as lacunas que o concelho tinha, o levantamento que fizemos foi muito claro para nós há cerca de cinco anos”, referiu Júlio Paiva, em entrevista ao Jornal do Ave.

A atividade arranca em setembro, com todas as condições asseguradas: “Já temos a equipa docente, todas as famílias foram contactadas, todo o equipamento está pronto. Vamos iniciar com 60 crianças e já temos lista de espera”.

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A gratuitidade da creche também motiva uma elevada procura, embora nem todos os pedidos cumpram os critérios legais. “Temos casos em que as famílias inscrevem a criança em várias creches e, por vezes, acabamos por ter desistências. Também há o caso de haver famílias que inscrevem bebés sem estes terem nascido, e a lei não permite isso”, explicou.

O projeto foi financiado com recurso a uma candidatura ao Plano de Recuperação e Resiliência e ao apoio da Câmara Municipal da Trofa. “Temos uma fatura de 450 mil euros para lhes pagar, que iremos liquidar até julho”, indicou o presidente da autarquia, António Azevedo. Apesar de as creches não serem uma competência municipal, o edil trofense sublinhou que a autarquia tem investido de forma indireta em respostas sociais: “Apoiamos financeiramente a parte sobrante das candidaturas que as instituições tiveram. E quando não há candidatura a fundos comunitários, subsidiamos uma percentagem do investimento”.

Para António Azevedo, este tipo de iniciativas são fundamentais para a fixação da população: “A falta de creches são um problema. Se tivermos esse serviço em prol dos casais mais jovens, há pessoas que querem viver para a Trofa. Estamos a estender a oferta pública de creches através das instituições e, na educação, também estamos a implementar novas medidas, como a gratuitidade do período de acolhimento e prolongamento nas escolas”.

Além da creche, Júlio Paiva adiantou que a residência sénior de Alvarelhos está a avançar “dentro do previsto”, com conclusão prevista para o final de julho, apesar da “complexidade” do projeto.

Já a pensar no futuro, a instituição pretende apostar “no serviço de apoio domiciliário”, que necessita de “uma atenção especial”, revelou Júlio Paiva, sem, porém, dar pormenores do que será implementado. Artigo para ler em www.onoticiasdatrofa.pt
http://dlvr.it/TLXJ5N

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