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A DECO recomenda | Criptomoedas: cuidado com as burlas

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Está a crescer fortemente o número de burlas reportadas junto da PSP e outras autoridades, por parte de lesados em investimentos com criptomoedas. Informe-se com a DECO.

Em Portugal, a emissão ou comercialização de ativos virtuais, como é o caso das criptomoedas, não é ilegal, mas quem o faz deve registar-se junto do Banco de Portugal, para efeitos de prevenção de branqueamento de capitais e do financiamento de terrorismo.

As moedas virtuais, sendo a mais conhecida a Bitcoin, não têm curso legal, ou seja, a sua utilização não é garantida por qualquer autoridade nacional ou europeia.

Nenhum comerciante em Portugal é obrigado a aceitar estas “moedas” como pagamento, nem existe proteção legal que garanta reembolso ao consumidor quando faz um pagamento ou um investimento nesta “moeda” virtual.

Todo o risco passa, pois, para quem utiliza estas “moedas”, não havendo um Fundo que garanta eventuais perdas como acontece com os Depósitos num banco.

As moedas virtuais estão sujeitas a grande volatilidade, ou seja, o seu valor oscila muito rapidamente e existe um risco grande de perda de capital para o consumidor que investe em criptomoedas.

O investimento efetuado nestas “moedas” é pois meramente especulativo e quem o faz acredita na sua valorização.

No último ano têm tido um crescimento exponencial as burlas relacionadas com os investimentos em criptomoedas, de acordo com um comunicado divulgado recentemente pela PSP.

Este tipo de crimes ocorre, em regra, em ambiente virtual, através essencialmente de publicitação em redes sociais, no espaço cibernético, mas também via e-mail, nomeadamente sendo fornecidos links fraudulentos que direcionam a vítima para sites não fiáveis e com promessas de um elevado e rápido retorno e sem risco.

Para tornar tudo mais credível são usadas figuras públicas, sejam jogadores de futebol, atores ou apresentadores de televisão.

Após a manifestação de interesse os potenciais investidores são contactados por alegados” gestores de negócios”, que concedem “ajuda gratuita” aos investidores em criptomoedas, especialmente a quem apresenta pouca literacia digital ou poucos recursos informáticos, sugerindo o uso de aplicações com fins fraudulentos e dando instruções sobre os passos a dar, sempre sem fornecer grandes detalhes sobre o investimento, mas apelando constantemente à urgência do mesmo.

As vítimas são depois direcionadas para sites falsos, mas que aparentam ser reais e onde pensam poder acompanhar os alegados investimentos e a rentabilidade que estarão a ter.

Tudo se passa em plataformas digitais falsas, mas que aparentam ser verdadeiras.

Ao Gabinete de Proteção Financeira da DECO têm chegado inúmeros relatos de consumidores lesados sendo o “modus operandi” quase sempre o mesmo.

As vítimas ficam sem o dinheiro investido e muitas vezes colocam em risco o dinheiro que têm no banco ao permitirem, sem disso terem consciência, o acesso remoto às suas contas bancárias.

Quem pretender investir nestas moedas virtuais deve, pois, adotar alguns comportamentos preventivos, para evitar fraudes.

Na dúvida, desconfie, sempre! Nomeadamente se lhe “oferecem” investimentos muito rentáveis e sem risco. Confirme o registo da Corretora (Exchange) junto do Banco de Portugal, nunca utilize links enviados por entidades desconhecidas e avalie sempre as condições de investimento, os riscos ou as garantias associadas, bem como as formas de gestão da carteira digital.

Se foi vítima de burla alerte o Banco de Portugal e as autoridades (PSP, GNR, PJ ou Ministério Público) e informe a DECO. O seu alerta pode ser muito importante para outros consumidores!

Conte com o apoio da DECO. Trabalhamos para si: deco@deco.pt; 21 371 02 00. É também possível agendar atendimento via skype. Siga-nos nas páginas de Facebook, Twitter, Instagram e Linkedin. Artigo para ler em www.onoticiasdatrofa.pt
http://dlvr.it/TK9FbD

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