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Beijo é um ato de amor!

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Para os cristãos começou o período de preparação para a festa da Páscoa e quase todos conhecemos a história da morte e ressurreição de Jesus. Temos na nossa memória a traição de Judas, que continua a ser recordado como aquele que entregou Jesus com um beijo e, apesar do significado negativo caraterizado pelo beijo de Judas, com este sinal demonstrou a proximidade que tinha com o seu Mestre.

Beijar, seja na bochecha, na testa ou na boca, entre um casal, de pais para filhos, nos familiares ou em eventos sociais, quando consentido, pode ser mágico. No caso do beijo na boca, este potencia, no corpo e na mente, uma tempestade de sensações e de libertação de substâncias químicas, tais como a oxitocina, a dopamina e a serotonina. Estas hormonas fazem as pessoas sentirem-se felizes, estimulando a vinculação e o afeto, potenciando o aumento da autoestima, pela perceção de ser importante para alguém. Paralelamente, ajuda, ainda, na redução de emoções mais negativas, como a ansiedade, o medo, a angústia e dos níveis de cortisol, contribuindo para a diminuição do stress e, consequentemente, para aumentar uma maior sensação de relaxamento.

Diversos autores, conscientes dos benefícios e vantagens do beijo na boca nas relações, considerando-o mesmo uma manifestação universal de amor, nomeadamente nos casais, referem que este ato é uma forma dos casais comunicarem o seu amor e a sua proximidade, reforçando o desenvolvimento da intimidade emocional, fortalecendo o vínculo entre as pessoas.

Sabe-se, também, que há uma estreita ligação entre o beijo e o seu significado, variando este entre as diferentes culturas. No nosso país, o beijo na boca é “aceite” e reservado à intimidade do casal, podendo gerar algumas críticas quando os pais beijam os filhos na boca. Sobre este assunto não há consenso entre os especialistas, havendo os que não encontram indícios para o seu questionamento, considerando ser um “gesto natural”, contrapondo com os que consideram que pode ser prejudicial para o desenvolvimento da criança, pela confusão criada na sua mente, seja pela conotação sexual do beijo ou pela desordem na aprendizagem, referente à inversão de papéis e às dinâmicas sociais.

No entanto, importa perceber a dinâmica familiar, sendo elementar que cada família perceba os limites de cada um dos seus membros, não impondo unicamente a vontade dos pais, cessando de imediato a prática a partir do momento que a criança manifesta desconforto. Caso seja um hábito familiar, é imperioso falar com a criança, perto dos 3 /4 anos, sem tabus, ouvindo se esta se sente confortável com este hábito, clarificando que somente deve ser realizada nas relações de intimidade, exemplo da relação que tem com os pais, ensinando os limites de acessibilidade de outros ao seu corpo.

Como a literatura é escassa, relativamente ao ato de beijar os filhos na boca, bem como dos benefícios e consequências, diz a prudência que os pais devem avaliar se beijar o seu filho na boca se enquadra num desenvolvimento emocional e pessoal saudável. Alguns autores consideram, ainda, que o ato de beijar os filhos na boca deve ser ponderado, pela possibilidade de transmissão de certas doenças às crianças, levando o bom senso que em crianças pequenas ou quando os pais se sintam doentes, utilizem alternativas para demonstrarem o seu amor.

Se o beijo é um ato de amor, que este seja sempre consentido! Artigo para ler em www.onoticiasdatrofa.pt
http://dlvr.it/TJtcL8

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