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PCP quer linha de metro totalmente “convencional” até à Trofa e alerta para risco de retrocesso

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O Grupo Parlamentar do PCP entregou na Assembleia da República um projeto de resolução que propõe um plano de desenvolvimento ambicioso para a rede do Metro do Porto na próxima década. Entre as prioridades destacadas está a linha de ligação à Trofa, cuja execução, tal como está atualmente projetada, não reúne o consenso dos comunistas.

O traçado previsto prevê a utilização de metro convencional entre o ISMAI e o Muro, seguido de uma extensão em MetroBus (BRT) até à estação da CP na Trofa. O PCP defende que toda a extensão até à Trofa deve ser realizada com metro convencional, sublinhando que essa seria “a solução mais correta”, contrariando o modelo atualmente em estudo.

A proposta de ligação à Trofa, recorde-se, tem já financiamento garantido no âmbito do programa Portugal 2030, com conclusão prevista até ao final de 2028. No entanto, os comunistas alertam que a solução híbrida agora proposta não responde às reais necessidades de mobilidade da população, nem ao potencial de desenvolvimento que uma linha de metro em pleno poderia garantir ao concelho.

Na resolução, os deputados comunistas afirmam que “a linha da Trofa deve ser revista, garantindo que todo o percurso é feito em Metro convencional”, posicionando-se contra a implementação parcial com veículos MetroBus. O PCP considera que a proposta atual compromete a eficácia do investimento público e representa um “retrocesso injustificado” face às necessidades dos territórios do norte da Área Metropolitana do Porto.

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Ao mesmo tempo que reclamam a revisão do projeto da linha da Trofa, os comunistas exigem que o Governo avance com o financiamento integral de outras ligações já prometidas e que permanecem sem verbas asseguradas – como é o caso das linhas Maia II e São Mamede. A resolução sublinha ainda a importância de planear desde já novas expansões, reforçando o papel estratégico do Metro do Porto na mobilidade e na coesão territorial.

Para o PCP, este é o momento de dar passos firmes para garantir o direito à mobilidade das populações, através de uma rede pública eficiente, abrangente e acessível. A recomendação da bancada comunista será agora avaliada pela Assembleia da República. Artigo para ler em www.onoticiasdatrofa.pt
http://dlvr.it/TLSwsR

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